Um reflorescimento da metafísica como porto seguro no meio da crise da igreja e da sociedade?

Com este artigo recordamos o teórico social Robert Kurz morto há dez anos. Devemos-lhe muitos conhecimentos que também são importantes para a reflexão teológica. Também foi ele que cunhou o conceito de metafísica real, ao qual nos referimos neste texto.

 O debate sobre metafísica parece ter sido atiçado na teologia. Está em discussão no collegium metaphysicum da Universidade de Tübingen, apesar de todos os agoiros de Lutero e de Schleiermacher contra a metafísica. E do lado católico teve lugar uma intensa controvérsia na revista „Herder Korrespondenz“ nos últimos cinco anos, especialmente entre os teólogos Benedikt Paul Göcke e Magnus Striet. As posições básicas são: Segundo Kant, a metafísica já não é concebível em termos de razão, e só pode ser reflexivamente levada à consciência como uma construção do pensamento, sem poder dar uma garantia ontológica para o que é pensado, sendo que as afirmações permanecem sempre revisíveis – segundo Magnus Striet, que argumenta a partir de uma tradição teológica de liberdade (cf. criticamente sobre este Böttcher 2018, 2022), sendo que os pensadores construcionistas veriam de forma bastante semelhante. Göcke contrapõe a isto um realismo metafísico, segundo o qual os seres humanos podem reconhecer a realidade como um todo, como ela realmente é, e expressá-la adequadamente em termos lógicos, sem contradições, a fim de fazer afirmações sobre a relação entre fé e razão que permitam conclusões inequívocas sobre Deus – e assim tentar justificar a natureza científica da teologia. Do ponto de vista do pensamento da teoria crítica ambas as posições devem ser questionadas.

A metafísica é a questão ontológica do todo, ou seja, do todo do ser. O todo não pode ser pensado sem referência ao mundo, sem a relação entre imanência e transcendência. Da realidade imanente experimentada são extraídas conclusões sobre a transcendência. Estas referências podem ser abstractas, dualistas ou mediadas – e mesmo o naturalismo, que nega completamente a transcendência, ainda age ‚metafisicamente‘, na medida em que coloca a imanência como o todo insuperável, por assim dizer, num positivismo metafísico.

As declarações ontológicas metafísicas, no entanto, contrariamente à sua pretensão de validade universal, ou seja ‚intemporal‘, estão sempre ligadas a um ‚índice temporal‘ (Theodor W. Adorno), por exemplo, a metafísica grega à polis e ao seu Deus impessoal dos filósofos. Na discussão da metafísica, portanto, a referência temporal deve ser tida em conta, porque as afirmações intemporais da metafísica justificam efectivamente relações de dominação bem realmente pressupostas mas não tematizadas. Também pode servir de exemplo o actual debate dos teólogos, em que um (Striet) representa uma posição liberal em termos de política da igreja, e o outro (Karl Heinz Menke, talvez ainda mais claramente que Göcke) uma posição fortemente orientada para o magistério – mais para Bento XVI do que para Francisco. O actual debate também não é, portanto, intemporal, mas provavelmente tem o seu núcleo temporal na crise da igreja, o que é evidente na diminuição da importância da igreja, que entretanto também encontra a sua expressão contável no número claramente decrescente de membros da igreja. A crise da igreja, por sua vez, está inserida nos processos de crise social. É visível nas chamadas crises múltiplas, crises económicas e ecológicas, que por sua vez encontram expressão na desintegração dos Estados, em conflitos bélicos entre os produtos da desintegração do Estado sob a forma de gangues etc., bem como em tentativas falhadas de domar o caos através de guerras de ordenamento mundial. Entretanto, a situação de guerra escalou perigosamente, a ponto de as potências mundiais em desintegração, EUA, Europa e China, estarem pelo menos indirectamente envolvidas na guerra da Rússia contra a Ucrânia. Tudo isto é ainda exacerbado pela crise do coronavírus, pelas crises energética e climática, que por sua vez alimentam os processos de inflação e as crises económicas, que se transformam em crises de fome nos países pobres e estão ligadas à fuga e às lutas pela sobrevivência.

Neste tempo, que desde há cinco anos também tem implicado crises ‚bastantes‘, está a surgir na teologia um debate sobre a metafísica. Que está a ser conduzido de costas viradas para todas estas crises. O que sugere a ideia de fuga teológica para o porto seguro de generalidades aparentemente intemporais, que prometem pelo menos algo como a certeza do ser e/ou de Deus na crise.

Em contraste, há uma reflexão sobre o „todo“, que se concentra nas catástrofes de que as pessoas sofrem e das quais perecem. Para Adorno, Auschwitz, o singular assassinato sistemático dos judeus e judias da Europa, foi a ocasião para questionar a intemporalidade da metafísica. Imperturbável perante a catástrofe, esta falava do ser e de esquecer o ser (e da necessidade de uma nova ontologia). Adorno afirma contra isto que o sofrimento nos deve fazer ‚pensar‘. Mas então a questão do todo do ser deve surgir como a questão da totalidade social e do seu pensamento que tornou possível Auschwitz, ou seja, para Adorno, como a questão da constituição da sociedade capitalista como sociedade da troca. Na troca tudo é generalizado, tornado igual. Deste modo a dominação do geral sobre o particular e, portanto, a lógica da identidade, é realizada na troca. Isto torna o conceito uma categoria da epistemologia, bem como da filosofia da história. Se o sofrimento „dá que pensar“, o sofrimento deve ser compreendido no contexto da totalidade social. Esta totalidade é negativa, destrutiva. Por conseguinte, não pode ser ultrapassada por uma aproximação assimptótica ao seu suposto ideal, nem pelo recurso transcendental ou analítico à lógica da linguagem. A „metafísica real“ social (Robert Kurz) das relações esconde consequentemente as destrutivas relações de dominação que lhe são inerentes. Sobre ela reflecte criticamente a crítica do valor e da dissociação desenvolvida por Robert Kurz e Roswitha Scholz, como crítica do contexto capitalista de valorização e de dissociação dos domínios da reprodução – indo assim além da crítica do capitalismo de Adorno reduzida à troca.

Da perspectiva dos que sofrem ou das vítimas na história, não é um conceito ontológico metafísico geral do ser que proporciona a unidade da história. A sua continuidade deve ser vista no facto de também produzir vítimas na descontinuidade das respectivas relações de dominação. Nesta perspectiva, mostra-se como „história de catástrofes“ (W. Benjamin). Assim, seria menos de pedir uma ontologia alheia à história e à catástrofe, e mais de se ligar ao pensamento negativo „anti-sistémico“ de Adorno: então, com Robert Kurz (cf. Kurz 2004, Razão Sangrenta), falaríamos de uma „ontologia negativa“ que, em relação à sociedade actual de um „vazio metafísico do valor“ (Kurz 2021, A Guerra de Ordenamento Mundial, 69) com todos os seus efeitos negativos, só permite uma ruptura com estas relações.

Esta mediação crítica com um índice temporal também se aplica à Crítica da ‚Razão Pura‘ de Kant e ao pensamento transcendental que a acompanha (ou seja, de um conhecimento do objecto que é formulado em conceitos que transcendem este objecto num horizonte aberto), ou a Deus como postulado da „razão prática“, em que o Deus postulado se torna a justificação da ética, sendo que a constituição metafísica real das relações já é sempre pressuposta irreflectida mas afirmativamente. Paradigmático para isto é o conceito de liberdade, que é pressuposto sem mediação com as condições da sociedade real. A autonomia por ele estabelecida é a base de uma ética que se move no quadro das condições pressupostas, ou seja, no quadro do capital auto-referencial e dos domínios da reprodução dele dissociados: Karl Marx já polemizou contra a liberdade de, por exemplo, um Bentham, uma vez que esta permanece limitada ao nível de circulação (mercado), enquanto permanecem escondidas as condições do (local oculto) da produção de mercadorias ou de valor (para o mercado) e a sua relação forçada de concorrência pela maior produtividade, bem como todas as conexas condições de falta de liberdade na metafísica real da valorização do capital como irracional fim-em-si e – levando Marx mais longe – nos domínios da reprodução dele dissociados. Hoje também teria de ser tido em conta – sobretudo com um olhar crítico em relação ao livre-arbítrio e à autonomia atribuída ao sujeito – o inconsciente freudiano, bem como a questão do papel dos indivíduos (cf. Wissen 2017, A matriz psicossocial).

Mesmo uma teologia da liberdade orientada para a razão prática e reflectindo sobre a autonomia e a liberdade do sujeito, como defendida por Magnus Striet, não pode escapar à armadilha metafísica. Nela a metafísica deve ser superada fazendo de Deus um postulado da razão prática, que por sua vez encontra a sua expressão numa ética autónoma que quer ter em conta a liberdade do sujeito. Deus como postulado desta razão prática não ultrapassa a metafísica, mas migra para as relações mais terrenas e contribui para as constituir como metafísica real. No fragmento de Walter Benjamin „Capitalismo como Religião“ (Benjamin 1991), isto torna-se claro no facto de que, no culto capitalista de uma dívida sem remição, „o próprio Deus deve ser incluído nesta dívida“. A sua transcendência caiu, porém Deus não está morto, mas envolvido no destino humano“ (Benjamin 1991, Capitalismo como Religião, 101). Esta metafísica real não é simplesmente uma exaltação projectiva da realidade terrena, mas a imanência da sua autodestruição e expressão de desespero.

A solidariedade com a metafísica „no instante da sua queda“ (Adorno 2003, Dialéctica Negativa, 400) poderia consistir em opor-se a uma imanência fechada da história, que segue o seu curso como suposto avanço da evolução ou como desastre. Queixa-se da incompletude da história „até à ideia de uma constituição do mundo em que não só o sofrimento existente seria abolido, mas também o sofrimento irrevogavelmente passado seria revogado“ (Adorno 2003, Dialéctica Negativa, 395).

O pensamento teológico seria também afectado por uma crítica da metafísica, na medida em que é orientado para categorias supostamente intemporais e aborda a questão da transcendência e da imanência „para além“ da história e da sociedade reais: Deste modo, a história como história de sofrimento é, na melhor das hipóteses, ‚anulada‘ retrospectivamente ou já percebida como decidida, num contexto idealistamente fechado de significado e salvação, mas não como um contexto de catástrofe, que teria de ser categorialmente incluído no logos da teologia. Tal teologia estaria muito longe de construções metafísicas distantes do sofrimento e da história, mas próxima das tradições bíblicas, que se caracterizam pelo grito por Deus como um grito pela salvação daqueles que sofrem, como Johann Baptist Metz sempre deixou claro. Aqui Deus não é pressuposto num círculo mágico idealista metafísico fechado, mas faz falta. E esta falta é alimentada pelas experiências da proximidade e distância de Deus, tal como testemunhado nas tradições bíblicas. Articula-se no quadro de uma prática que tenta superar o sofrimento histórico, e numa reflexão que levanta uma objecção ao fechamento fetichizado das relações metafísicas reais, hoje da formação social capitalista, bem como na objecção ao fechamento da história como um todo, em que a esperança na salvação das vítimas e na ressurreição de todos os mortos é expressa no sentir a falta de Deus. A fé em Deus está ligada a uma dupla passagem de fronteiras. Os limites das relações históricas de dominação são ultrapassados e os horizontes de libertação são abertos na história. Mas a história como um todo é também transcendida. Isto abre um horizonte de esperança para a salvação das vítimas da história na ressurreição dos mortos. Neste sentido, a fé em Deus implica uma dupla objecção: a objecção à imanência fechada das relações históricas de dominação, bem como a objecção à imanência fechada da história como um todo. A imanência da história oferece de facto espaço para a memória das vítimas e de todos os mortos, mas não abre espaço para a esperança da ressurreição nem para a esperança conexa de uma nova criação, um novo céu e uma nova Terra, em que todas as lágrimas são enxugadas e que está ligada à promessa: „Não haverá mais morte, nem pranto, nem choro, nem dor“ (Ap 21,4). Se isto cumpre o ser de Deus, se é o conteúdo do seu nome, nomeadamente ser libertador e salvador, então isto implica em última consequência a fidelidade de Deus para com todos os derrotados na história. Só assim poderá ser fiel a si próprio, ou seja, ao que prometeu com o seu nome. Mas não há nenhuma certeza metafísica sobre isto. O tesouro da fé „nós o carregamos em vasos frágeis; assim se torna claro que a abundância de força vem de Deus e não de nós“ (2 Cor 4,7). Não são as certezas metafísicas que pairam sobre as catástrofes históricas e sobre aqueles que as sofrem, mas é a fragilidade dos vasos em que se deposita a fé que liga os corpos partidos na história. Para utilizar a conhecida imagem de Walter Benjamin, perante o fantoche que manipula os fios da história, a teologia permanece no papel do „anão corcunda“ (Benjamin 1991, Sobre o conceito de história, 693).

Em vez de fugir para certezas metafísicas, seria tempo – não só para todos os metafísicos e metafísicas – de compreender e criticar a metafísica real das relações capitalistas e a sua sistémica dinâmica destrutiva. Esta última, contudo, não funciona como um puro automatismo, mas – como Marx tinha dito – como „sujeito automático“ (Marx 2013, Capital I, 169). Que é servido pelo sujeito, como agente actuando no quadro de relações pressuposto como metafísica real, e cuja liberdade envolve a livre submissão a estas relações. Tendo em conta estas relações, as categorias metafísicas poderiam então entrar em jogo na mediação negativa – como uma objecção à totalidade metafísica real das relações, como uma insistência num indivíduo que sob elas sofre, se torna um espécime supérfluo e é sacrificado a elas. Tudo isto teria de ser explicado a partir dos locais onde as pessoas sofrem de fome e da destruição da sua subsistência, de guerra, fuga, repressão, etc. Estas experiências teriam de ser reflectidas por meio de uma reflexão teórica. Estas experiências teriam de ser ‚concretizadas‘ através da reflexão teórica sobre a sua mediação com a metafísica real das relações e com os processos de crise a elas associados (cf. Kurz 2005, O Capital Mundial, 30).

Nem sequer a questão de Deus posta à teologia pode ser abordada sem o índice temporal de condições de crise e catástrofe. É mérito de Johann Baptist Metz ter insistido nisto e ter avançado na passagem de uma teologia idealista ontológica para uma teologia pós-idealista. A sua característica central é que nela não se pode falar de costas para a história do sofrimento e da catástrofe – nem do presente nem do passado. A história da salvação, na qual o nome de Deus é invocado, não ocorre para além ou acima da história da catástrofe, mas no meio de uma história na qual o sofrimento, a tortura e a morte ocorrem. Por conseguinte, a „história da salvação“ não pode ser abstraída e nivelada num conceito geral segundo o qual houve salvação e catástrofe em todos os momentos. A continuidade em toda a descontinuidade histórica não é criada por um conceito geral de salvação, que depois paira eternamente sobre todos os tempos, mas pela memória do sofrimento e esperança daqueles que sofreram, resistiram e esperaram a salvação sob certas condições nos respectivos tempos. Através dos rastos de sangue da história corre a objecção ao sofrimento dos seres humanos, que encontra a sua expressão nos gritos por Deus e na esperança em Deus ligada à resistência contra a dominação – uma esperança que também inclui os mortos. O sentir a falta de Deus e o grito por Ele, que é alimentado por sofrimentos e esperanças passados, é mais apropriado aos rastos de sangue que correm pela história do que ancorar a fala de Deus num conhecimento metafísico ou numa liberdade ontologizada supostamente seguros, por detrás dos quais – num olhar mais atento – se esconde a metafísica real das relações.

O legado da metafísica seria a questão da salvação do todo, da história e da criação. Mas não há respostas a esta pergunta que se baseiem em certezas. Em vez de procurar apoio intelectual numa ontologia de linguagem, lógica, números, ou da liberdade, seria necessário pensar anti-ontologicamente contra o existente, e recordar as tradições do Deus libertador e do seu Messias crucificado. Estas tradições estão ligadas à objecção contra a imanência fechada das relações de dominação, bem como à esperança de que Deus fale a sua última palavra salvadora para a história e para a criação, assim tornando realidade aquilo que Ele permitiu que cintilasse como uma experiência de salvação no meio da história de dominação e violência no quadro da história da salvação.

Herbert Böttcher e Dominic Kloos – Tradução de Boaventura Antunes

 

Leitura adicional

 Adorno, T.W. (2003/zuerst 1966): Negative Dialektik, in: Ders.: Gesammelte Schriften, hrsg. v. Rolf Tiedemann unter Mitwirkung von Gretel Adorno, Susan Buck-Morss und Klaus Schultz, Bd. 6, 9-409. Trad. port.: Dialética negativa, Zahar, Rio de Janeiro, 2009.

 Benjamin, W. (1991/zuerst 1940), Über den Begriff der Geschichte, in: Ders.: Gesammelte Schriften I.2, 692-704. Trad. port.: Sobre o conceito de história, online: http://guy-debord.blogspot.com/2009/06/water-benjamin.html

 Benjamin, W. (1991/zuerst 1921): Kapitalismus und Religion, in: Ders.: Gesammelte Schriften, Bd. VI., Frankfurt a.M., 100-103. Trad. port.: O capitalismo como religião, in: Benjamin, Walter: O Anjo da História, trad. João Barrento, Lisboa, Assírio & Alvim, 2010, pp. 30‑34.

 Böttcher, H. (2018): Der Krisenkapitalismus und seine Katastrophen Herausforderung für theologische Reflexion [O capitalismo de crise e suas catástrofes são um desafio para a reflexão teológica], in: Ökumenisches Netz Rhein-Mosel-Saar (Hg.): Die Frage nach dem Ganzen. Zum gesellschaftskritischen Weg des Ökumenischen Netzes anlässlich seines 25jährigen Bestehens, Koblenz, 257-285, auch online: https://www.oekumenisches-netz.de/wp-content/uploads/2020/01/festschrift-final-Druckinnen.pdf.

 Böttcher, H. (2022): Herr Kant, seien sie mir gnädig! Gott vor Gericht in der Corona-Krise [Sr. Kant, tenha piedade de mim! Deus em julgamento na crise do coronavírus], in: exit! Krise und Kritik der Warengesellschaft, Heft 19, Springe 2022, 152-200.

 Füssel, K./Ramminger, M. (Hg., 2021): Kapitalismus. Kult einer tödlichen Verschuldung. Walter Benjamins prophetisches Erbe [Capitalismo. Culto de uma dívida mortal. O Legado Profético de Walter Benjamin], Münster.

 Kurz, R. (2021/zuerst 2003): Weltordnungskrieg. Das Ende der Souveränität und die Wandlungen des Imperiums im Zeitalter der Globalisierung, hg. v. Roswitha Scholz, mit einem Nachwort zur Wiederauflage von Herbert Böttcher, Springe. Trad. port.: A Guerra de Ordenamento Mundial. O Fim da Soberania e as Metamorfoses do Imperialismo na Era da Globalização, online: http://www.obeco-online.org/livro_guerra_ordenamento.htm

Kurz, R. (2004): Blutige Vernunft. Essays zur emanzipatorischen Kritik der kapitalistischen Moderne und ihrer westlichen Werte, Bad Honnef. Trad. port.: Razão sangrenta. Ensaios sobre a crítica emancipatória da modernidade capitalista e seus valores ocidentais, online: http://www.obeco-online.org/livro_razao_sangrenta.html

Kurz, R. (2005): Weltkapital. Globalisierung und innere Schranken des modernen warenproduzierenden Systems [O capital mundial. Globalização e Limites Internos do Moderno Sistema Produtor de Mercadorias], Berlin.

Marx, K. (2013/4 1890): Das Kapital. Kritik der politischen Ökonomie, Bd I. Trad. port.: O capital. Crítica da economia política, Livro I

Metz, J.B. (2006): Memoria Passionis. Ein provozierendes Gedächtnis in pluralistischer Gesellschaft [Memoria Passionis. Uma memória provocatória numa sociedade pluralista], Freiburg/Basel/Wien.

Ökumenisches Netz Rhein-Mosel-Saar (2020): Den Kapitalismus als Ganzes überwinden! Da es im Kapitalismus keine Alternativen gibt, brauchen wir Alternativen zum Kapitalismus, Koblenz (insbes. 16-22). Trad. port.: Ultrapassar o Capitalismo como um Todo! Não há alternativas no capitalismo, precisamos de alternativas ao capitalismo, online: https://www.oekumenisches-netz.de/wp-content/uploads/2020/04/Ganze_final-PT.pdf

Wissen, L. (2017): Die sozialpsychische Matrix des bürgerlichen Subjekts in der Krise, in: Exit! Krise und Kritik der Warengesellschaft, Heft 14, 29-49, auch online: https://exitonline.org/textanz1.php?tabelle=aktuelles&index=9&posnr=666. Trad. port.: A matriz psicossocial do sujeito burguês na crise, online: http://www.obeco-online.org/ leni_wissen.htm